Tecnologia
Neuralink, de Elon Musk, realiza histórico implante de chip cerebral sem fio em ser humano
No último mês, Elon Musk, o visionário bilionário à frente de empreendimentos como Tesla e SpaceX, surpreendeu o mundo ao anunciar que sua empresa Neuralink alcançou um marco revolucionário: a bem-sucedida implantação de um chip cerebral sem fio em um ser humano. A informação foi compartilhada por Musk em uma postagem na rede social X, revelando que a atividade cerebral após o procedimento foi “promissora”, e o paciente está em processo de recuperação.
O ambicioso objetivo da Neuralink é conectar cérebros humanos a computadores, visando especialmente auxiliar no tratamento de condições neurológicas complexas. O chip inovador, batizado de Telepathy, possui 1.024 eletrodos conectados a uma parte específica do cérebro, permitindo o controle de dispositivos por meio do pensamento. Em entrevista, Musk destacou que o Telepathy pode possibilitar o controle de telefones, computadores e diversos dispositivos apenas com a mente, sendo inicialmente direcionado a pessoas que perderam o uso dos membros.
A conquista da Neuralink foi precedida pela obtenção da permissão da Food and Drug Administration (FDA) em maio de 2023 para testar o chip em humanos. O desenvolvimento do Telepathy demandou seis anos de estudo, marcando um avanço significativo na convergência entre neurociência e tecnologia.
Potencial e Desafios para o Futuro da Neuralink
Apesar do entusiasmo gerado pelo anúncio de Musk, a Neuralink enfrenta desafios e controvérsias. A empresa foi alvo de críticas por testes que resultaram na morte de cerca de 1,5 mil animais, incluindo ovelhas, macacos e porcos. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos afirmou não ter encontrado violações ao bem-estar animal até julho do ano passado, mas uma investigação ainda está em curso.
A professora Tara Spires-Jones, presidente da Associação Britânica de Neurociências, destaca o potencial do implante para auxiliar pessoas com distúrbios neurológicos, mas ressalta que a maioria dessas interfaces requer neurocirurgia invasiva e está em fase experimental, indicando que ainda levará anos até estarem disponíveis.
Anne Vanhoestenberghe, do King’s College London, considera significativo o primeiro teste em humanos para a Neuralink, mas aconselha cautela, afirmando que o sucesso da iniciativa só poderá ser avaliado a longo prazo. Em meio a essas considerações, Musk enfatiza a busca por um futuro onde a tecnologia possa proporcionar comunicação mais rápida para aqueles que perderam a capacidade de se expressar, citando o exemplo do falecido cientista Stephen Hawking.
Competição e Avanços no Campo de Interfaces Cérebro-Computador
A Neuralink não está sozinha na corrida para aprimorar interfaces cérebro-computador. Outras empresas, como a Blackrock Neurotech e a Precision Neuroscience, também têm buscado soluções inovadoras para auxiliar pessoas com paralisia. A tecnologia avança, com resultados promissores em estudos recentes nos Estados Unidos, onde implantes foram usados para monitorar a atividade cerebral e auxiliar na comunicação.
Um destaque notável veio da École Polytechnique Fédérale de Lausanne (EPFL), na Suíça, que permitiu que uma pessoa paralítica andasse apenas com a força do pensamento. Esse avanço, detalhado em um estudo publicado na Nature em maio de 2023, envolveu implantes eletrônicos no cérebro e coluna, proporcionando insights emocionantes sobre o potencial futuro das interfaces cérebro-computador.
O anúncio da Neuralink marca um ponto de virada na busca pela simbiose entre humanos e tecnologia, mas o caminho adiante certamente trará desafios éticos, regulatórios e científicos que moldarão o futuro dessa fascinante fronteira da inovação.
-Foto: Reprodução
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Samsung apresenta o novo anel inteligente de saúde
A Samsung apresentou nesta segunda-feira, 26, o Galaxy Ring, seu novo anel inteligente de saúde e bem-estar que ainda será lançado este ano. A novidade foi revelada durante o Mobile World Congress (MWC), evento que acontece durante esta semana, em Barcelona.
A empresa não divulgou muitos detalhes sobre o novo Galaxy Ring, mas garante que o dispositivo é capaz de rastrear hábitos de sono e fornecer uma maneira simples e discreta de monitorar indicadores como respiração, frequência cardíaca e movimento.
“Como uma nova adição ao nosso portfólio de dispositivos vestíveis, o Galaxy Ring oferecerá aos usuários uma maneira totalmente nova de simplificar o bem-estar diário, capacitando-os com mais insights e maneiras de se entenderem dia e noite”.
Diz o VP da Samsung, Hon Pak, que também é chefe da equipe de saúde digital da empresa.
Fonte: Forbes
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Cão-robô da Xiaomi dá cambalhotas e custa US$ 3.000
No verão de 2021, a Xiaomi revelou pela primeira vez o CyberDog, um design que foi inicialmente comparado à versão mais aterrorizante do Spot da Boston Dynamics.
Anunciado no verão passado, o CyberDog 2 apresenta uma aparência um pouco mais amigável do que seu antecessor, embora o termo “um pouco” pareça subestimar significativamente essa mudança. Apesar disso, o robô ainda está longe de rivalizar com o Sony Aibo. No entanto, ele abandonou a cabeça achatada do primeiro CyberDog, adotando uma forma mais semelhante à de um cachorro.
Além de sua dança, o robô tem a capacidade de girar, como visto em vídeos promocionais.
Atualmente, o CyberDog 2 está disponível para compra online por US$ 3.000, quase o dobro do preço de seu antecessor, que custava US$ 1.600. Claro, essa versão não tinha um vídeo em que ela dá um salto mortal para trás em um skate em movimento.
A Xiaomi posiciona o sistema como um robô doméstico, embora o preço seja considerado proibitivo por muitos. Um vídeo sugere que o cão-robô poderá eventualmente substituir animais de estimação reais devido à sua capacidade de resposta. Contudo, muitos ainda consideram a aparência do robô algo distópico, lembrando a referência ao Dr. Who’s K9.
Enquanto o CyberDog 2 não atinge a fofura desejada, a Xiaomi está desafiando os limites da tecnologia robótica e sua integração na vida cotidiana. Resta ver se a evolução futura tornará o robô mais aceitável como um companheiro doméstico.
Tecnologia
Usuários recebem emails sobre “fim do Gmail”; o que diz o Google?
Alguns usuários do Gmail dizem estar recebendo e-mails sobre um suposto encerramento do serviço do Google. Nas redes sociais, inclusive, é possível achar capturas de mensagens que dizem “Google is sunsetting Gmail” (algo como “Google está apagando o Gmail”, em tradução literal).
Na mensagem, a empresa “alerta” os usuários, dizendo que vai apagar o Gmail em 1º de agosto de 2024, encerrando o suporte para enviar, receber ou armazenar e-mails. O texto ainda informa o seguinte:
“Tomamos a decisão de encerrar o Gmail considerando cuidadosamente o cenário digital em evolução e nosso compromisso em fornecer soluções inovadoras e de alta qualidade que atendam às necessidades de nossos usuários. No espírito de progresso e adaptação, estamos concentrando nossos recursos no desenvolvimento de novas tecnologias e plataformas que continuarão a revolucionar como nos comunicamos e interagimos online”.
Essa mensagem é falsa e visa confundir os usuários do serviço. Atualmente, o Google está encerrando somente uma das formas de acessar o Gmail — que, aliás, nem é tão comum para a grande maioria dos usuários. De resto, a ferramenta vai continuar a mesma.
Google vai encerrar versão em HTML do Gmail
Em janeiro deste ano, o Google começou a desativar a visualização básica do Gmail em código HTML. O recurso permitia abrir e-mails sem nenhum elemento visual, apenas com o texto.
Segundo a página de suporte do serviço, todos os usuários terão a interface do Gmail alterada para o estilo padrão ainda este ano. Para a maioria das pessoas, a ferramenta de emails vai continuar funcionando normalmente.
No texto oficial, a gigante das buscas diz o seguinte:
“Estamos escrevendo para informar que a visualização em HTML básico do Gmail para web em desktops e dispositivos móveis será desativada a partir do início de janeiro de 2024. As visualizações em HTML básico do Gmail são versões anteriores do Gmail que foram substituídas por seus sucessores modernos há mais de 10 anos e não incluem funcionalidades completas do Gmail”.
Para reforçar a mensagem, a conta oficial da plataforma no X (antigo Twitter) publicou um post, na última quinta-feira, dizendo que “o Gmail veio para ficar”.
Versão em HTML carregava melhor em conexões lentas
Ainda hoje, quando alguém tenta acessar a versão em HTML, o Google diz que a versão funciona melhor em “conexões mais lentas e navegadores antigos”. Em seguida, a empresa pede ao usuário trocar para a versão padrão.
A versão em HTML perde diversos recursos, como chat, corretor ortográfico, filtros de pesquisa, atalhos de teclado e formatação avançada de texto. Contudo, ela pode ser útil para carregar e-mails em conexões lentas ou ver mensagens sem imagens.
Não sabemos se o Google pretende lançar uma nova visualização para o Gmail, com foco em velocidade de carregamento. Por enquanto, a empresa concentra seus esforços na criação de ferramentas de inteligência artificial.
Para o Gmail, aliás, o Google lançou recentemente o Duet AI, que visa ajudar os usuários a escrever e-mails. Além disso, na semana passada, a empresa ainda integrou o chatbot Bard às contas do Google para responder perguntas relacionadas ao histórico de e-mails.
-Fonte: Giz Brasil. Foto: Reprodução.