A Câmara votou na quarta-feira (13) a favor de um projeto de lei que exige que a TikTok rompa sua conexão com a controladora ByteDance ou enfrente uma proibição, avançando a legislação com uma velocidade surpreendente. O presidente Joe Biden já disse que apoiaria a legislação, mas o TikTok enfrenta um destino incerto enquanto o projeto segue para o Senado.

Um total de 352 legisladores votaram a favor da proposta e 65 contra, em um raro momento de unidade bipartidária em plena campanha eleitoral.

“A votação é bipartidária de hoje demonstra a oposição do Congresso às tentativas da China comunista de espiar e manipular os americanos, e marca nossa determinação ante os inimigos”, declarou o republicano Mike Johnson, presidente da Câmara.

A iniciativa é, até o momento, a maior ameaça enfrentada por esta rede social de compartilhamento de vídeos, muito popular em todo o mundo, sobretudo entre os jovens.

No entanto, seu destino no Senado é incerto, porque figuras-chave se opõem a tomar uma medida tão drástica contra o aplicativo.

Por ter uma matriz chinesa, o TikTok é uma preocupação para os Estados Unidos e outros países, que consideram que a plataforma permite que Pequim vigie e manipule os cerca de 170 milhões de usuários nos EUA.

Foto: Anna Moneymaker

O presidente Joe Biden promulgará a norma, conhecida oficialmente como “Lei de Proteção dos Estados Unidos contra Solicitações Controladas por Adversários Estrangeiros”, após sua aprovação nas duas câmaras legislativas, anunciou a Casa Branca.

O TikTok reagiu dizendo que o processo legislativo “foi levado adiante em segredo por um motivo: trata-se de uma proibição” e pediu ao Senado que “leve em consideração os fatos” e pense no impacto que a medida teria sobre 7 milhões de pequenas empresas e 170 milhões que utilizam essa rede social nos Estados Unidos.

A lei pede que a empresa matriz do TikTok, ByteDance, venda a plataforma em 180 dias a uma empresa local. Do contrário, será excluída das lojas virtuais gigantes como a Apple e Google, nos Estados Unidos.

Também daria ao presidente o poder para designar outros aplicativos como uma ameaça à segurança nacional caso esteja sob controle de um país considerado adversário dos EUA.

Um avião de transporte militar russo com 15 pessoas a bordo caiu nesta terça-feira (12) devido a um incêndio em um de seus motores na região de Ivanovo, ao nordeste de Moscou, informou o Ministério da Defesa, sem explicar se houve sobreviventes.

“Um avião de transporte militar Il-76 caiu na região de Ivanovo quando decolava”, com oito tripulantes e sete passageiros, afirmou o ministério, citado pelas agências de notícias russas.

Os primeiros elementos da investigação indicam que o acidente aconteceu após um incêndio em um dos motores durante a decolagem, acrescentou o ministério. (AFP) 

O Exército tenta determinar as causas exatas, disseram as agências russas.

Imagens que circularam nas redes sociais mostraram a aeronave IL-76 descendo em direção ao solo com um dos motores em chamas.

Foto: Reprodução.

A União Europeia (UE) alcançou um marco ambiental na segunda-feira, 4 de março, ao aprovar a proibição de plásticos descartáveis em cafés e restaurantes a partir de 2030. Essa medida, parte dos regulamentos do Pacto Verde, busca reduzir o desperdício de embalagens, estabelecendo metas de redução de 10% até 2035 e 15% até 2040.

A legislação, impulsionada pela presidência rotativa da UE, atualmente nas mãos da Bélgica, visa tornar as embalagens mais sustentáveis, mantendo altos padrões de gestão de resíduos. Após intensas negociações e lobby da indústria, a UE manteve sua posição contra embalagens plásticas, destacando a importância de abordar o excesso de resíduos.

Além de cafés e restaurantes, a proibição se estende a frutas, vegetais frescos não processados, porções individuais de condimentos e açúcar, bem como embalagens retráteis para malas nos aeroportos. Sacolas plásticas ultraleves também serão banidas, com algumas exceções.

Foto: Reprodução.

A inovação do regulamento é evidente ao estabelecer metas para reduzir o consumo de embalagens, independentemente do material utilizado. O legislador belga da UE, Frederique Ries, apelou à cooperação de setores industriais, países da UE e consumidores na luta contra o excesso de embalagens.

Estabelecimentos que oferecem comida para levar devem esforçar-se para disponibilizar 10% de seus produtos em embalagens reutilizáveis até 2030. Adicionalmente, a proibição de “produtos químicos para sempre” em embalagens alimentícias busca proteger a saúde dos consumidores, incluindo a prevenção de diferentes tipos de câncer.

O acordo aguarda a aprovação formal pelos Estados-membros e pelo parlamento, consolidando o compromisso da UE com práticas mais sustentáveis e a construção de um futuro ambientalmente consciente.

Com informações: Le Monde.